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sexta-feira, 12 de outubro de 2012

Homens castrados vivem mais, diz estudo


Os cientistas descobriram uma maneira “infalível” para os homens viverem por mais tempo.

Certamente nem todos (para não dizer todos) irão gostar da “técnica”. Pesquisadores da Coréia do Sul provaram que os eunucos – homens castrados em diversas práticas culturais ao redor do mundo – podem viver em uma margem de tempo significativamente maior comparado com homens não castrados.
O estudo mostrou que os hormônios sexuais masculinos são responsáveis por encurtar a vida dos homens. A evidência veio após uma pesquisa com cuidadosa análise de registros genealógicos dos membros nobres da corte imperial da dinastia coreana Chosun, do ano de 1392 a 1910.

Kyung-Jin Mim, da Inha University, disse: “Esta descoberta acrescenta uma importante pista para entender por que há uma diferença na expectativa de vida entre homens e mulheres”, em entrevista ao britânico DailyMail.

 Os meninos castrados na Coréia do Sul perderam seus órgãos reprodutivos em acidentes – geralmente por severas mordidas de cães – ou foram submetidos ao processo de castração propositadamente para ter acesso mais cedo ao palácio imperial.

  Os eunucos eram autorizados a se casarem e constituírem família adotando meninos também castrados ou meninas “normais”. As pessoas faziam questão que os eunucos fossem claramente registrados nas árvores genealógicas como prova de que eram da classe nobre.

 Após uma intensa pesquisa na literatura histórica dessa dinastia, Min e seu colega Cheol Koo-Lee, da Universidade da Coréia, descobriram que os eunucos viviam até 19 anos mais tempo que os homens não castrados.


Foram estudados 81 eunucos, três deles ultrapassaram os 100 anos, algo extremamente raro no país naquela época. Eles ainda observaram a incidência de centenários entre os eunucos coreanos e estimam que a taxa é 130 vezes maior do que em países desenvolvidos.

 Os pesquisadores afirmaram que os reis e membros masculinos da família real que não eram castrados viveram, em média, até os 42 anos. A equipe relatou os resultados do estudo na revista Current Biology, afirmando que as descobertas podem oferecer pistas sobre a extensão da vida masculina.

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