A maioria dos americanos acredita que as mulheres que servem às Forças Armadas devem ser autorizadas a combater, algo que atualmente é proibido, segundo uma pesquisa cujos resultados foram publicados nesta quinta-feira. A sondagem realizada pela Universidade Quinnipiac mostra que 67% das pessoas entrevistadas são favoráveis a mulheres servirem em unidades de terra envolvidas em combates. Uma minoria, 29%, é contra.
Essas proporções praticamente independem do gênero do entrevistado: homens e mulheres parecem pensar da mesma forma em relação ao assunto. As pessoas entre 18 e 34 anos, correspondentes a 81% dos entrevistados, revelam ser os mais fervorosos partidários de levantar a proibição que impede que as mulheres combatam. Entre os americanos de mais de 55 anos, 55% são a favor de acabar com a proibição, contra 38% que se manifestam contra.
"Os americanos estão acostumados a ver as mulheres servindo nas Forças Armadas e, aparentemente, estão prontos para vê-las em combate", comentou Peter Brown, diretor adjunto do instituto de pesquisas de Quinnipiac. Para a realização da pesquisa, foram entrevistados 2.069 americanos entre 22 e 28 de março. A margem de erro é de mais ou menos 2,2%.
(Com agência France-Presse)