A verdade é outra , a secretária da educação de Cabrália, Terezinha Almeida do PT , mente ao dizer ao Jornal a Tarde que professores recebem R$1800,00 reais, isso é pura mentira professores aqui recebem uma miséria que mal dá para pagar suas contas, por que Jorge pontes não vende a fazenda dele que ele comprou em Minas Gerais e ajuda a pagar salários e reformar escolas do municípios ?
De acordo com o coordenador da Associação dos Professores Licenciados da Bahia (APLB) de Santa Cruz Cabrália, José Feliciano dos Santos, a reivindicação principal da categoria é a aprovação do Estatuto e Plano de Carreira, discutido desde 2009. A categoria quer também um reajuste salarial de 15,8%, enquanto a prefeitura oferece 9%. "Não aceitamos o que estão fazendo com a gente e só voltaremos para sala quando nossas reivindicações forem atendidas", afirmou.
Durante a manifestação, os professores saíram pelas principais ruas da cidade com faixas e cartazes, pedindo mais respeito pela educação no município. "Esperamos a solução vir logo em breve para que possamos retormar as aulas", disse Feliciano.
Precariedade - Uma professora de português, que não quis ter seu nome divulgado, reclamou que há escolas com falta de estrutura para os alunos. "Há salas de aula que não têm um ventilador sequer. Fica todo mundo estudando no calor, o que não favorece o aluno a ter um bom rendimento. A situação é precária", reiterou.
Ainda não há uma data prevista para negociação entre a categoria e a prefeitura local. A secretária de Educação de Santa Cruz Cabrália, Terezinha Almeida, afirma que não há como dar mais que 9% de reajuste salarial, para não comprometer a folha de pagamento de pessoal.
Em Santa Cruz Cabrália, o salário dos professores varia de acordo com o ano que o profissional entrou na prefeitura. Quem entrou para os quadros da educação pelo concurso de 1996, por exemplo, e é de nível II (com graduação), tem salário base de R$ 1.411, por 40 horas de trabalho.
Já os de nível II do concurso de 1998 têm um salário de R$ 1.384 (40 horas). Com as gratificações, o salário vai para cerca de R$ 1.800, segundo informou Terezinha Almeida.
"Se dermos 15,8%, vamos comprometer toda a verba do Fundo Nacional da Educação Básica [Fundeb], e isso não pode", disse, informando depois que a situação do Estatuto e Plano de Carreira é semelhante.
Impacto - "Após analisar a proposta da categoria e ver a verba que temos, vimos que ia haver um impacto muito alto na nossa folha de pagamento. Vamos ver aí se surge outra proposta, pois essa não dá", emendou a secretária, que reconheceu a necessidade de reforma em várias escolas.
"Há unidades que estão funcionando em sedes de associação por falta de estrutura adequada", disse, emendando: "Posso garantir que estamos fazendo um plano de recuperação das salas de aula, para que alunos e professores possam estar mais confortáveis", sem dar prazo para quando serão feitas as reformas.
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