Mesmo que você não goste de política, ache que os políticos não passam de ordinários e não fazem nada para ajudar sua vida, e só se interesse por notícias vindas de Brasília quando se trata do aumento do salário mínimo (conheço muita gente assim!) saiba que os assuntos tratados na Câmara, Senado ou Congresso, fazem muito a diferença no seu dia a dia, afeta a economia, hábitos, faz toda a diferença, mesmo que você não perceba seus efeitos.
Depois de falar sobre deputados que "se lixam" para você, hoje surgiu alguém lá em Brasília que se mostro disposto a lutar pelos interesses dos brasileiros, o líder dos Democratas, ACM Neto, orientou a bancada a votar contra o Projeto que permite repasse maior de recursos ao Paraguai pela energia comprada da usina de Itaipu (a maior hidrelétrica do mundo) De acordo com o projeto, o Brasil, ao longo de 13 anos (até 2023), irá doar ao Paraguai cerca de R$ 6 bilhões."Dinheiro público para cumprir promessa de campanha" (da Dilma), disse Neto. Ele argumentou que o acordo que permitiu a construção de Itaipu, em 1973, é uma peça jurídica muito bem construída e que não há necessidade de mudar. O governo brasileiro assumiu a responsabilidade pelo financiamento dessa obra de R$ 27 bi. "Além do agravante que o Paraguai não ajudou com um centavo na construção da Usina de Itaipu e em 2023 deve ficar com metade dela. Todo o dinheiro utilizado para construção foi dinheiro brasileiro. Em contrapartida, o excedente de energia não consumido pelo Paraguai seria repassado ao Brasil a preços que justificassem esse sacrifício financeiro realizado pelo governo brasileiro", afirmou. "Uma parte é extremamente prejudicada (Brasil) e outra beneficiada (Paraguai) contrariando princípios da política externa. O Brasil, gentilmente, apenas para atender questão ideológica, aceitou notificar o valor do pagamento da energia saindo de R$ 120 milhões para R$ 360 milhões. O Brasil assume compromisso de construir linha de transmissão no valor de R$ 450 milhões. Até 2023, serão R$ 6 bilhões de prejuízo ao Brasil", indignou-se. "O que justifica dar esse valor ao Paraguai? Não há contrapartida. Quem paga a conta é o contribuinte para o governo Dilma fazer política ideológica. Não aceitamos", concluiu.
fonte : kritizira
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