Um estudo divulgado nesta sexta - feira (15), em Salvador, revela que 52% dos pacientes com o virus HIV na Bahia, demoram para começar o tratamento contra a Aids.
Esse número é maior do que a média nacional, que está abaixo de 44% como mostra um estudo da Universidade Federal da Bahia .
Além de maior risco de morte, o atraso no tratamento dos pacientes de Aids aumenta as chances de transmissão da doença e os gastos do sistema público de saúde. No ano passado, 800 novos casos de Aids foram registrados no estado da Bahia.
Por causa do preconceito, as vítimas da doença escondem que tem Aids. Esta é uma informação de um dos integrantes do movimento de combate a Aids na Bahia, que convive com a doença há 13 anos. Ele diz que é preciso fazer com que as pessoas tenham um mecanismo para ter um diagnóstico o mais cedo possivel.
Uma pesquisa divulgada na tarde desta sexta - feira (15), em Salvador pelo Instituto de Saúde Coletiva, da Universidade Federal da Bahia mostra que, no estado, a demora dos pacientes em descobrir a doença dificulta o tratamento e diminui a qualidade de vida dos pacientes.
O estudo que foi feito com 142 pacientes com o vírus HIV que recebem tratamento em Salvador, mostrou que 52% deles demoraram para começar o tratamento. Um número maior do que a média brasileira que é 43,7% .
A demora no início do tratamento além de piorar a qualidade de vida do paciente, aumenta as chances de transmissão do vírus para outra pessoa, causando um avanço na infecção no corpo do paciente e aumentando o risco de morte. Com isso também aumenta os custos do tratamento.