Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...

domingo, 10 de abril de 2011

Prostituição na era da tecnologia



Beijo na boca é coisa do passado. As prostitutas modernas fazem coisas muito mais escandalosas: fofocam sobre clientes, dispensam cafetões e topam programas em troca de resenhas positivas em fóruns virtuais. É a prostituição nos tempos da internet.

Todos os dias, Amandinho acessa a internet. Liga o MSN e entra em seu fórum de discussão favorito. Passa os olhos pelos tópicos mais recentes - Tati Safadinha, Angelina Ex-Marianna, Fê Gatinha - e escolhe o que mais o atrai. Dentro dos tópicos, ele lê relatos detalhados dos serviços que procura. Ele está navegando em um fórum de prostituição, no qual dezenas de milhares de homens pesquisam e comparam preços e serviços de prostitutas de todo o país. Amandinho é o que o site chama de "graduado", um usuário frequente que não só lê as resenhas das meninas, como também contribui com experiências próprias (só ele já fez críticas detalhadas de 109 meninas diferentes nos últimos três anos). Holandês de 46 anos, Amandinho (que teve seu nome trocado) é um empresário de sucesso que contrata garotas de programa todos os dias. "Às vezes mais de uma, às vezes duas ou três instantâneo", explica. Para cultivar toda essa variedade diária, ele não precisa sair para a rua ou se expor em casas de striptease - ele simplesmente liga o computador, escolhe a prostituta que mais lhe atrai - loira? morena? jovem? -, combina o preço pelo telefone e tem o "serviço" entregue em casa. "Nunca mais li um anúncio de jornal", diz. Sim, não foram só as indústrias da música e do cinema que ficaram de ponta-cabeça depois da internet. A indústria do sexo também se reinventou. Afinal, nada melhor do que um mundo anônimo, instantâneo e impessoal como a internet para promover uma atividade tão marginal quanto a prostituição.
Comentários
0 Comentários

0 comentários:

Postar um comentário

O Cabrália News não se responsabiliza pelos comentários de seus internautas, que podem ser feitos livremente, desde que respeitando-se as leis Brasileiras, as pessoas e assuntos abordados aqui.

Salientamos, que as opiniões expostas neste espaço, não necessariamente condizem com a opinião do nosso site e blog.