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quarta-feira, 8 de agosto de 2012

Romálio Moura diz que seu primo Otávio teria sido subornado pelo ex-prefeito Baiano por 10 mil reais



Conforme comecei a noticiar ontem, um polêmico e  grave escândalo de possíveis  falsificação de assinaturas e de declarações  supostamente  forjadas podem complicar a vida do candidato a vereador por Cabrália, Romálio Moura, do seu filho Miller Moura, do presidente da Câmara Humberto Cachoeira, do vice presidente  Luciano Monteiro e da secretária de Educação e presidente do PT de Cabrália, Terezinha  de Jesus Almeida , além de emascular ainda mais a polêmica  administração do prefeito Jorge Pontes, que é quem, ao fim e ao cabo, caso se confirmem as acusações, seria o maior responsável e que provavelmente estaria  por trás do suposto mar de lama que se abateu sobre o PMDB da vizinha cidade.

Histórico

De acordo com a acusação, a história é mais ou menos a seguinte: Romálio Moura era presidente do PMDB e aliado histórico da família Pinto, em especial do ex-prefeito Baiano, tendo rompido com o mesmo e passado a fazer parte do grupo político do prefeito Jorge Pontes e, na condição de presidente do PMDB, teria tentado  levar o partido para o prefeito, através de manobras, ainda segundo a acusação, escusas, o que inviabilizaria a eleição de Marta Pinto, esposa de Baiano, filiada à legenda.

Assim sendo, valendo-se de suas ligações com Geddel e Lúcio Vieira Lima, o ex-prefeito Baiano recorreu à Executiva estadual na esperança de que esta intervisse no diretório de Cabrália e garantisse a permanência e a candidatura de Marta, o que não foi possível devido ao fato de Romálio ter obtido, segundo ele, Romálio, cinco vitórias na Justiça, sob a justificativa de que o diretório teria autonomia e já teria publicado o Edital e realizado a sua convenção partidária, conforme exigido por lei.

A acusação de farsa

Acontece que, ainda segundo a acusação, e conforme recente sentença proferida pelo juiz eleitoral Rodrigo Bonatti Duarte, houve possivelmente  falsificação de assinaturas e  declarações falsas  nos pedidos de impugnação feitos por Miller Moura contra a candidatura de Marta Pinto.

“O que aconteceu em Cabrália é caso de Polícia Federal e até mesmo de cadeia para os envolvidos. Houve falsificação de uma ata de uma convenção que nunca existiu, dizendo que ela teria acontecido na Câmara de Vereadores  no dia 29 de junho, quando, na verdade, neste dia, a convenção que teve foi a do PT e dos partidos coligados, jamais a do PMDB. O vereador Luciano mentiu à Justiça, pois  disse que houve a convenção, que ele cedeu seu gabinete para a realização da convenção e essa convenção nunca existiu. A secretária de Educação, a Terezinha, que é presidente do PT, disse que viu movimentação do PMDB na Câmara naquele dia, e que a convenção tinha acontecido, isso está nos autos do processo. Além disso, Luciano declarou que havia recebido um pedido do PMDB para usar o prédio da Câmara e o presidente Humberto Cachoeira deu uma declaração à Justiça dizendo que houve a convenção. Só que nós tínhamos uma outra declaração, do secretário da Câmara, Hilton Medina, anterior a do presidente, de que esta reunião não existiu.  

Mas a testemunha chave deste episódio todo é um filiado do PMDB, o Otávio, que é primo de Romálio, e que testemunhou em juízo de que nunca foi escolhido candidato a vereador em convenção nenhuma, e que apenas assinou um documento em branco para Romálio. Ele também declarou à Justiça que sua assinatura na ata de convenção foi falsificada e mostrou ao juiz o seu RG e a sua assinatura verdadeira.  Isso está tudo nos autos, houve fraude de documentos públicos e o diretório estadual  agora vai ser obrigado a intervir e destituir o diretório municipal,. Vamos solicitar também que a Polícia Federal entre no caso, investigue e processo todos os envolvidos na fraude”  garante a fonte.

O outro lado

Nosso Blog já foi procurado pelo candidato Romálio Moura na manhã desta terça-feira  e que desmente as acusações, garantindo que seu primo Otávio teria sido subornado pelo ex-prefeito Baiano, pelo valor de 10 mil reais,  para prestar  um possível falso testemunho à Justiça Eleitoral,  conforme vídeo que postaremos logo mais à tarde. O espaço encontra-se aberto para a defesa dos demais acusados, caso o queiram utilizar.

Confira abaixo a recente decisão do juiz eleitoral e parte do depoimento do primo de Romálio Moura.





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