Começou-se a evacuação da tribo Kayapó - um povo indígena da região amazônica de Mato Grosso. A construção dos lançamentos de hidrelétrica de Belo Monte, apesar dos inúmeros protestos e mais de 600.000 assinaturas coletadas. Portanto, a pena de morte já foi dado ao povo da grande curva do Rio Xingu. Belo Monte, um total de 400.000 hectares de floresta inundado.
Esta é uma área maior que o canal do Panamá. 40.000 pessoas das comunidades indígenas e locais, o habitat de muitas espécies vegetais e animais serão destruídas.
Tudo em ordem para a produção de electricidade mais fácil, mais eficiente e econômica. Isso não acontece sempre no país. Alguns dirão: porque nos preocupamos?
Neste recente pronunciamento o Cacique Megaron deixa claro que os índios estão dispostos a matar e morrer, e vão morrer, contra a implantação da usina de Belo Monte. No vídeo estão apenas alguns, mas na região só da tribo Kayapó são mais de 9 mil índios.
Belo Monte, beneficiará principalmente a indústria de alumínio e para isso devastará 80% do Xingú. Se fosse gerada energia por biomassa, apenas utilizando o bagaço desperdiçado da cana-de-açúcar no Brasil, era possível gerar o triplo de energia que se projeta para Belo Monte.
Paralisação da obra de construção da usina
A Norte Energia, empresa responsável pela construção e operação da Usina Hidrelétrica de Belo Monte, ainda não foi oficialmente notificada sobre a determinação do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1) de paralisar a obra. Com isso, as atividades em todos os canteiros seguem normalmente, segundo informou a empresa.
O TRF1 tomou a decisão após identificar ilegalidade em duas etapas do processo de autorização da obra, uma no Supremo Tribunal Federal (STF) e outra no Congresso Nacional. Caso a empresa Norte Energia não cumpra a determinação, terá de pagar multa diária de R$ 500 mil.
A decisão foi tomada pela 5ª Turma do TRF1, em embargo de declaração apresentado pelo Ministério Público Federal no Pará (MPF/PA). De acordo com o MPF, a notificação da empresa deverá ser feita por um oficial de justiça. Só depois as atividades da obra deverão ser paralisadas.