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quinta-feira, 22 de novembro de 2012

Massacre, Crime Ambiental em praia de Porto Seguro-BA


O Massacre:



Dezenas cascos de tartarugas marinhas foram vistas por banhistas, moradores e turistas entre as praias da Ponta Grande e Praia do Mutá, litoral norte da cidade de Porto Seguro-BA, nas proximidades da pista de ultraleves.



As tartarugas caçam seu alimento próximo a costa e freqüentemente são capturadas "acidentalmente" pelas redes dos barcos de pesca que são colocadas fora dos limites determinados pelo IBAMA, as imagens mostram que os autores ou autor de crime ambiental, retirou toda a carne dos animais deixando na areia somente, os cacos e as carapaças.



Na maioria das vezes são abatidas a tiros pelos barcos de pesca para garantir a segurança de quem tem o trabalho de retirar o animal das redes.



Em uma contagem que fizemos nesta quinta feira, em 1 quilômetros de praia encontramos mais de 18 desses animais mortos, um banhista morador que encontramos na hora de tirar as fotos para nosso site, relatou que no domingo passado havia mais de 60 animais mortos no mesmo local, que muitos banhistas e moradores pegaram cacos como suvenir.




O Crime Ambiental:

Todos nós já vimos documentários sobre o importante trabalho ambiental que vem sendo realizado no Brasil a mais de 25 anos que é o Projeto Tamar.



O nome TAMAR foi criado a partir da contração das palavras “tartaruga marinha”. A abreviação se mostrou necessária ainda no início dos anos 80, para a confecção das pequenas placas de metal utilizadas na identificação das tartarugas marcadas pelo Projeto para estudos de biometria, monitoramento das rotas migratórias e outros. 



Desde então, o Projeto TAMAR passou a designar o Programa Brasileiro de Conservação das Tartarugas Marinhas, que é executado pelo IBAMA, através do Centro Brasileiro de Proteção e Pesquisa das Tartarugas Marinhas (Centro TAMAR-IBAMA), órgão governamental; e pela Fundação Centro Brasileiro de Proteção e Pesquisas das Tartarugas Marinhas (Fundação Pró-TAMAR), instituição não governamental, de utilidade pública federal.



Resumindo, o Projeto Tamar busca preservar as cinco espécies de tartarugas marinhas que ocorrem no Brasil.



É sabido que de cada mil tartarugas que nascem, apenas uma ou duas chegarão a maturidade.

Um crime bárbaro em apenas 1 quilômetro de praia dezenas de carcaças de tartarugas marinhas, notadamente de duas espécies, Tartarugas Cabeçudas e Tartarugas de Couro.

São animais que chamam a atenção por seu tamanho e por estarem ali mortas na areia. Por curiosidade paramos e fomos verificar. Por incrível que pareça várias dessas tartarugas tinham perfurações que nos levam a pressupor que foram abatidas a tiros, além de serem jovens demais, tamanho de uma garrafa Pet 2 litros.



O Desperdício:

A pesca comercial é classificada de acordo com seus objetivos e pode ser:

Empresarial, realizada por empresas de pesca que possuem barcos próprios e capturam os peixes utilizando redes de cerco, redes de arrasto, espinhéis e linhas de fundo.

Artesanal, realizada por pescadores profissionais nas proximidades da costa, embarcada ou não. Os meios de captura são redes de espera, redes de arrastão de praia, espinhéis, linhas de fundo, tarrafas e armadilhas.



É uma atividade econômica importante em todo o mundo e busca abastecer as populações com esse alimento tão necessário para o ser humano que é o peixe.

O que nos choca é estarmos rodando por uma praia e encontrarmos uma cena como essa.



Normalmente ocorre quando é feito o arrasto e o fruto desse crime fica espalhado por muitos quilômetros de praia.

Para que vocês tenham uma pequena idéia do que estou falando veja o que testemunhamos.







Denúncias:

Denúncias formais foram e continuam sendo feitas, imprensa, órgãos públicos, órgãos que deveriam ser competentes, são informados do que acontece e via de regra nada é feito.

O que condenamos, é o descumprimento das leis de uma forma completamente impune. Condenamos a prática de técnicas de pesca predatórias e proibidas. 

Isso é total desrespeito a vida.

Os paladinos da justiça, defensores da proibição do corte dos esporões dos bagres não estavam lá, nem se manifestam sobre fatos como esse que ocorrem diariamente em todo o nosso litoral.

Da escrivaninha onde sentam fica difícil ver esse massacre.

IBAMA. Sugestões, reclamações, pedidos de informações e denúncias sobre agressões ao meio ambiente podem ser feitas através de: 

Linha Verde 0800-61-8080, a ligação é gratuita de qualquer ponto do país.

E-mail: linhaverde.sede@ibama.gov.br 

Fax: (61) 321-7713 

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