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sábado, 24 de novembro de 2012

Procon notifica empresas sobre descontos na Black Friday




O Procon de São Paulo notificou sete empresas que participaram da versão brasileira da Black Friday. O órgão de defesa do consumidor disse que há indícios de que as lojas aumentaram os preços e venderam os produtos pelo mesmo valor de antes da promoção.

Primeiro, choveram ofertas. Depois, reclamações. Durante o dia, os consumidores usaram a internet para protestar: a “Black Friday” virou “Black Fraude”. O problema foi que muitos anúncios ficaram só na promessa.

Na quinta-feira, a reportagem do Jornal da Globo gravou alguns preços em sites de lojas. O videogame de última geração, a geladeira e o celular continuaram custando a mesma coisa antes e depois da Black Friday. A TV de led até teve desconto, mas de menos de 4%. A maior diferença foi no tablet: R$ 200 mais barato.

Pior do que não baixar, foi aumentar e depois diminuir. “Vender o dobro pela metade", escreveram os internautas. As queixas chegaram ao Procon, que notificou sete lojas na internet. Quatro já foram multadas na Black Friday do ano passado.

“Elas podem sofrer punições que vão de uma multa, que geralmente vai chegar ao limite muito próximo de R$ 6,5 milhões, e as reincidentes estão sujeitas às penalidades mais severas, como por exemplo, a própria suspensão temporária do site ou até mesmo uma aplicação de uma contra-propaganda. Elas terão que vir à público desmentir aquilo que informaram incorretamente para o consumidor”, explica Renan Ferraciolli, assessor-chefe do Procon-SP.

A chiadeira foi bem menor nas lojas físicas que entraram na onda da Black Friday. É que, segundo o Procon, cara a cara, fica mais difícil enganar o consumidor. Além disso, na conversa, sempre há espaço para a negociação.

Nessa loja, teve produto que acabou no estoque, mas o consumidor não quis nem saber. Levou a TV do mostruário por R$ 500 a menos.“Tinha uma opção de levar mais à tarde, mas queria levar agora. Queria instalar hoje mesmo e já comprei o DVD”, diz a engenheira ambiental Kelly Massuda.

EUA

Em uma economia que depende bastante do consumo das famílias, espera-se que cerca de 150 milhões de americanos aproveitaram as liquidações da Black Friday, a sexta-feira negra, que abre a temporada de compras de Natal nos Estados Unidos.
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