A dupla descobriu que as marcas de ‘sangue’ no sudário correspondem a uma crucificação em Y, que segundo o estudiosos, “Foi uma posição muito dolorosa, que teria criado dificuldades para o crucificado até respirar”. Ele explicou que a recente reunião da Academia Americana de Ciências Forenses mostrou casos semelhantes de crucificação ao longo da história que colaboram com suas conclusões. O médico dinamarquês Niels Svensson, que também estuda o Sudário, explica: “A impressão no Sudário não corresponde às muitas imagens artísticas tradicionais da crucificação.” Enquanto a maioria da arte cristã mostra Jesus esticado em uma posição em forma de T na cruz, alguns pintores, incluindo Peter Paul Rubens, representado Cristo com seus braços acima de sua cabeça na cruz. As marcas dos cravos são nitidamente nos punhos e não perfurando as mãos.
O Dr. Borrini disse ao Mail Online que na época romana havia uma maneira comum de colocar as pessoas na cruz: “A estaca vertical era fixada no solo em uma área geralmente dedicado a penas capitais, enquanto o barra horizontal, chamada de patibulum, era carregada pela pessoa que seria crucificado”. Para Borrini o fato de existirem poucos registros detalhando como alguém era crucificado naquela época mostra que era algo tão comum que não parecia necessitar de explicações. Se as autoridades queriam a morte da vítima mais rapidamente, ao quebrar-lhe as pernas tornaria a respiração quase impossível, o que está de acordo com os relatos do Novo Testamento. Do ponto de vista teológico a maneira como Jesus foi crucificado, pelos punhos e em Y e não pelas mãos em T, não traz nenhuma mudança significativa, mas para os cientistas, a representação dessa maneira é mais historicamente precisa.