Governadores de estados cujas capitais serão sedes de jogos da Copa do Mundo e o governo federal estão em pânico com o anúncio de uma greve nacional, unindo policiais militares, civis e federais, prevista para a próxima quarta-feira, 20 de maio. A carnificina no país é o cartão postal da Copa. No Brasil morrem assassinadas 50 mil pessoas por ano, enquanto apenas 4 a 8% desses homicídios são desvendados por falta de estrutura na segurança pública.
A classe policial reclama dos baixos salários recebidos. O caso dos policiais federais é escandaloso: os salários não são reajustados há sete anos e os desvios de funções são comuns, irritando ainda mais delegados e agentes.
A greve nacional pode trazer consequências desastrosas para a Copa do Mundo e o efeito colateral atingir as eleições de outubro.