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quarta-feira, 4 de junho de 2014

Fragatas e navios de guerra atracam no porto de Salvador



As fragatas Niterói e União, navios de guerra da Marinha do Brasil que vão atuar na defesa marítima de Salvador e Natal (RN) durante a Copa do Mundo, atracaram no domingo, 1º, no porto de Salvador.

A fragata Niterói vai iniciar o patrulhamento na orla marítima da capital baiana a partir do dia 12. A ronda no mar terá o apoio de outros cinco navios e 11 embarcações subordinadas ao Comando do 2º Distrito Naval. Já a fragata União deixa hoje a cidade e segue para Natal.

O navio de combate está equipado com radares e sensores para vigilância aérea, de superfície e submarina. A embarcação conta com um helicóptero UH-12 (Esquilo) embarcado e armamentos como: míssil antinavio, míssil antiaéreo, três canhões, dois lançadores para torpedo e um de foguete antissubmarino.

Os sensores são capazes de detectar embarcações de grande porte a uma distância de 20 a 30 milhas (40 a 60 km). Para embarcações menores, casos em que o alcance é reduzido, são utilizados radares de direção de tiro, uma alça eletro-óptica e a vigilância humana.

Será atribuição da fragata Niterói monitorar o tráfego de embarcações, combater ações ilícitas e possíveis ameaças. O patrulhamento será feito em mar aberto. Embarcações de pequeno porte serão responsáveis pela inspeção na Bahia de Todos-os-Santos.

Segundo o comandante Raphael Vidal, o Centro de Operação de Combate do navio dará prioridade ao monitoramento de superfície.

O comandante acrescentou que ficará atento a manifestações contra a realização da Copa. "Nos preparamos, inclusive, para combater possíveis lançamento de artefatos explosivos por meio do mar", disse.

Conforme o militar, as fragatas vieram de Cabo Frio (RJ), na última quinta-feira. Desde 19 de maio, elas estavam participando da Operação Tropicalex/Copa-2014, que consistiu em exercícios preparatórios para o mundial.

A fragata Niterói permanecerá no porto até o dia 4, quando participará de um ensaio que envolverá as três Forças Armadas para testar o que foi planejado para o torneio. Depois, o navio volta a ficar atracado no porto, até iniciar o patrulhamento no dia 12.

"Vamos acompanhar os jogos no navio. Mas o foco principal será a preservação da segurança e a realização da Defesa", disse Vidal.

Abordagem

O comandante Vidal explica que a abordagem será feita sempre que houver qualquer atitude suspeita de uma navegação em local indevido, ou uma ausência de resposta a um chamado da Marinha.

"Qualquer embarcação que cometa desvios das normas das autoridades marítimas será passível de ser abordada e de passar por averiguação militar", acrescentou o comandante Vidal.

O serviço de inteligência manterá comunicação direta com a fragata, a partir do Centro de Coordenação de Defesa de Área, sediado no 2º Comando do Distrito Naval, no Comércio.

A embarcação tem comprimento de 129 metros, deslocamento de 3.700 toneladas e conta com 217 tripulantes. Ela foi construída na Inglaterra e entrou em operação em 1978. "Essa é a primeira fragata da classe Niterói [ao todo são seis], tanto que o apelido dela é a pioneira", disse Vidal.

Segundo ele, as duas últimas fragatas foram construídas no Brasil.

Ao todo, 550 militares da Marinha vão atuar na defesa em território marítimo. Todas as cidades-sedes litorâneas do país terão fragatas para as ações de defesa durante o Mundial.

Em Salvador, a coordenação ficou a cargo do vice-almirante Luiz Henrique Caroli, que terá responsabilidade também por Porto Seguro, Santa Cruz Cabrália e Mata de São João, também na Bahia, e Aracaju (SE), locais onde ficarão as seleções.
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