Deu no "New York Times": há exatos um ano e um dia, o jornal elegia um comediante gaúcho, que os Estados Unidos não faziam muita ideia de quem era, como "a pessoa mais influente do Twitter".
Mas Rafinha Bastos, 35, pagou um preço por toda essa influência. De lá para cá, sofreu processo da cantora Wanessa Camargo após fazer piada sobre comer "ela e [seu] bebê", foi afastado do "CQC", pediu para sair da Band e virou joão-bobo numa discussão sobre os limites da comédia. Ou, como resume à Folha, foi pego no meio "dessa babaquice que se instalou".
Decidiu, então, que TV aberta já tinha dado para ele. Até que Nova York entrou em seu caminho mais uma vez.
Rafinha foi chamado pela RedeTV! para produzir a versão brasileira de "Saturday Night Live". No ar desde 1975, o humorístico é tão nova-iorquino quanto a Estátua da Liberdade ou a taça de cosmopolitan de "Sex and the City".
O nome se manterá: "Saturday Night Live", assim como cenário e banda. O "ao vivo sábado à noite", contudo, será exibido na noite de domingo por aqui --concorrerá com "Pânico", que se mudou para a Band, "ex" de Rafinha. A previsão de estreia é maio.