Pedro Henry, os ex-deputados Pedro Corrêa e José Janene e o assessor parlamentar João Cláudio Genu são acusados de receber quatro milhões de reais.
No quarto dia de julgamento do Inquérito 2245, os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) receberam a denúncia do procurador-geral da República, Antonio Fernando Souza, contra políticos do Partido Progressista (PP) pelos crimes de corrupção passiva, lavagem de dinheiro e formação de quadrilha. O deputado Pedro Henry, os ex-deputados Pedro Corrêa e José Janene e o assessor parlamentar João Cláudio Genu vão responder pelos três crimes descritos acima.
Para dar apoio político do PP à base aliada do governo no Congresso, os denunciados José Janene, Pedro Corrêa, Pedro Henry e João Cláudio Genu teriam recebido, entre 2003 e 2004, quatro milhões de reais de propina. Em seu voto, o ministro relator Joaquim Barbosa disse que os recursos eram repassados por meio das empresas Bônus Banval e Natimar, utilizadas pelos denunciados do PP para “ocultar a origem, natureza delituosa e destinatários finais dos valores”.
Os ministros também receberam a denúncia contra Enivaldo Quadrado, Breno Fischberg e Carlos Alberto Quaglia por formação de quadrilha e lavagem de dinheiro.
Votou contra o recebimento da denúncia quanto ao crime de formação de quadrilha o ministro Ricardo Lewandowski.







