Marcelo Gleiser (1959) é um físico, astrônomo, professor, escritor, roteirista e colunista brasileiro. Conhecido nos EUA por suas aulas e pesquisas científicas, no Brasil é mais popular por suas colunas na Folha de São Paulo, um dos principais jornais do país, onde realizou uma extensa divulgação científica por cinco anos. Escreveu dois livros e publicou uma coletânea de artigos. Sua forma de escrever e de divulgar a ciência é equiparável à de Carl Sagan, conhecido pela forma apaixonada e simples de ensinar ciência em seus livros e em sua série científica Cosmos.
"É tudo muito pequeno — coisas microscópicas ou menores ainda, partículas elementares — ou muito grande, como astros e estrelas. São mundos completamente invisíveis para nós, mas que são revelados pela ciência."
"A ciência é ensinada de uma maneira tão chata que é um milagre as pessoas desejarem ser cientistas."
"Do mesmo modo que você vai ao teatro assistir a uma ópera sem saber ler uma partitura ou tocar um instrumento, não precisa saber matemática para apreciar a beleza das idéias científicas."
"A ciência explica a natureza e cria novos mundos que não percebemos com nossos sentidos."
"Eu explico como é um buraco negro usando analogias, metáforas do dia-a-dia, histórias de que as pessoas possam fazer parte."
"Quando se perde algo tão importante, você passa o resto da vida criando por causa dessa destruição. É como uma compensação. Quando era adolescente, percebi que tinha duas opções: ou me tornava uma pessoa mórbida ou tentava criar a partir da perda. Fui até o fundo do buraco para perceber que a resposta não estava lá. A resposta não estava em descobrir a vida depois da morte, mas a vida que estava acontecendo aqui e agora. Então me entendi."
"Essa ideia de que existe ritmo em tudo na natureza já ressonava na minha cabeça de forma inconsciente. Uma certa dança das coisas."
"Há algo de muito patológico numa espécie que se diz inteligente, mas só é capaz de garantir sua sobrevivência pelo acúmulo de armas."
"As pessoas se sentem ameaçadas pela ciência, achando que ela vai 'matar' os deuses. É essa distorção que os cientistas devem combater, e não a fé. A ciência não quer roubar Deus de ninguém."
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