Assim que chegaram à cabana, eles pediram a chave de uma moto que estava no local. Os proprietários entregaram a chave e um do criminosos subiu na moto e foi embora. O outro assaltante, armado com a escopeta, permaneceu aterrorizando a família.
Não satisfeito com o roubo, ele arrastou uma das mulheres até a vegetação próxima à praia e a estuprou. Depois, disse para a vítima que ela seria violentada também pelo parceiro dele, que retornaria à cabana. Mas um dos reféns aproveitou a ausência do criminoso, que havia ido para o matagal, e conseguiu acionar a Polícia Militar.
Ao perceber a chegada dos policiais, o bandido fugiu, deixando no local uma bicicleta usada por ele. Além da moto, foram roubados celulares, documentos e dinheiro dos proprietários da barraca de praia.
Conforme a delegada, o estuprador aparenta ter entre 14 e 15 anos, é magro e baixo. A dupla é suspeita de envolvimento em outros crimes de roubo e estupro ocorridos em Cabrália.
Falta de efetivo
Na luta contra a criminalidade que assusta a população, a Polícia enfrenta o problema da falta de efetivo para solucionar os crimes e dar uma resposta à sociedade. A delegada Teronite Bezerra se disse preocupada com a situação em que se encontra a delegacia de Cabrália, devido ao número reduzido de policiais. “Não temos o mínimo necessário para desenvolver o trabalho policial. Precisaria ter no mínimo dois policiais por dia, e atualmente há apenas um, que trabalha duas vezes por semana. No restante sou só eu e o escrivão”, explicou.
Segundo ela, dois policiais da Delegacia de Cabrália foram removidos para outras localidades e as vagas não foram repostas. “Fica complicado para a Polícia Civil desenvolver o trabalho como deveria ser, de polícia investigativa. Dessa forma, só me resta tentar amenizar o sofrimento da população em termos de criminalidade”, lamentou.
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