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sábado, 5 de abril de 2014

Veja repercussão da morte de José Wilker


Artistas e profissionais da televisão brasileira se manifestaram após a notícia da morte do ator José Wilker na manhã deste sábado (5), no Rio de Janeiro.
A última participação do ator em novelas foi em 2013, em "Amor à Vida", de Walcyr Carrasco, na qual interpretou o médico Herbert. Em 2012, ele foi o coronel Jesuíno no remake de "Gabriela", baseado no livro "Gabriela Cravo e Canela",  de Jorge Amado.
Veja as mensagens dos artistas:
Betty Faria, atriz
"Começamos a trabalhar juntos no Teatro Jovem em 1966, daqui a dois anos faríamos meio século de parceria. Fizemos teatro, televisão, filmes, festivais, passamos por muitas coisas, passamos por tudo que uma vida cigana de ator nos dá. É um companheiro da vida toda, o último trabalho juntos foi em 'A casa da Mãe Joana'. Falamos no telefone há umas três semanas. Ele sai de coroa e anel e deixa a gente com muita saudae. Me sinto hoje viúva. Todas as inúmeras personagens que fiz com ele estão viúvas também. O Zé vai deixar muitas saudades. Ele está deixando um buraco na minha vida".
Aguinaldo Silva, autor, no Twitter
"José Wilker era nossa alternativa para o personagem que Dan Stulbach talvez não possa fazer. Eu o conhecia desde 1961, vivíamos no Recife. Fizemos dezenas de trabalhos juntos. Era
jovem demais pra morrer! Sem José Wilker ficamos menores e mais pobres. Desliguei os telefones todos. Não quero que me perguntem o que achei  da morte dele. Estou triste. Morri um pouco. Não sei o que dizer!"

Maria Fernanda Cândido, atriz

"Perdemos um grande ator, um excelente ator. Um ser humano ímpar, que vai fazer muita falta Certamente o que ele era vai fazer muita falta para muita gente e para a cultura. Eu tinha um carinho muito especial pelo Zé. E em todos os momentos em que estivemos juntos, trabalhando, foi sempre muito prazeroso, foram sempre momentos muito especiais."

Malu Mader, atriz

"Antes de mais nada é um susto. Estamos todos chocados com essa morte muito triste. O Wilker é apaixonado pela profissão. Quando você está em cena com ele você entende o sentido
de estar ali. Ele foi uma inspiração para mim mesmo antes de eu começar a atuar, assisti a tudo o que ele fez. tive o prazer de trabalhar com ele em 'Anos Rebeldes'. Estou muito triste".
Antonio Calloni, ator
"O Wilker é um ganho eterno, ele nunca vai ser uma perda. tive o prazer imenso de fazer dois trabalhos com ele, em 'Salvador da Pátria' e em 'JK'. Ele não vai fazer falta porque estará com a gente sempre. O Wilker nasceu para sempre. Vamos sentir saudades, estou muito emocionado".
Wolf Maya, diretor
"Ele foi um dos homens mais importantes da TV, do teatro e do cinema brasileiro. O Wilker é um exemplo para os nossos atores, para a nossa profissão, para o entendimento da dimensão do ator. O teatro brasileiro perdeu uma pessoa tão importante de hoje até o mundo futuro. Era uma grande amigo e uma das pessoas mais adoráveis no dia a dia da televisão, na convevivência extrema dos bastidores. Estou muito consternado, fica o exemplo, e a saudade".
Bárbara Paz, atriz
"O Zé era realmente um grande autor, além de ator, fora que era um parceiro maravilhoso de cena. O humor dele era uma coisa inacreditável, estava sempre fazendo piada. Estou muito chocada e triste. Eu o conheci muito jovem, tivemos um breve romance. O Zé tinha uma liberdade intelectual, uma força na literatura muito grande. Para mim é uma pessoa muito importante na minha construção como ser humano. Como coincidência fizemos o último par na novela 'Amor à Vida".

Renata Sorrah, atriz

"É difícil acreditar. Chocante a notícia. O Wilker era um cara tão da vida. Foi meu amigo, foi o ator com quem mais trabalhei junto. Foi um homem de teatro, de televisão, de cinema. Fez coisas deslumbrantes. Ele deixa um legado de coisas lindas e de vida. Ele era um ótimo amigo, um ótimo pai. Era incrível. Fico me lembrando dele 40 anos atrás, eu fazendo a primeira peça que ele escreveu. É muito triste. Uma perda muito grande”.

Tom Cavalcante, ator e comediante, no Twitter
"É com muito pesar que vejo a saída de cena fora do combinado do meu amigo e conterrâneo Zé. Se é assim essa vida vai com Deus e obrigado por tudo.#RIP".
Dennis Carvalho, diretor
"Era muito parceirão, muito amigo. Ria muito, sacaneava todo mundo, era inteligentíssimo. Trabalhamos muito juntos, dividimos Sai de Baixo, cada semana era um que fazia e nos divertíamos muito. Fiquei muito chicado porque ele se cuidava, fazia check up, encontrei com ele na semana passada. vou guardar uma memórias muito boas dele."
Serginho Groisman, apresentador, no Twitter
"Espantado como todos e triste como todos com a morte de José Wilker".
Maria Beltrão, apresentadora
"Eu ainda estou tão chocada. O Wilker tinha um humor que era sensacional, ele respeitava as pessoas que não se levavam tão a sério. Sempre trabalhou com esforço mas sempre se divertia. Tive o prazer de assisti-lo no teatro em 2009, e vi aqule brilho nos olhos no final da peça, abrindo um sorriso do tamanho do mundo. Antes de tudo ele estava se divertindo ali, não era um cara óbvio, não seguia a mesma cartilha. Era mais apaixonado do que crítico, dava um tempero no comentário".
Bianca Ramoneda, apresentadora
"Eu acho que realmente é uma perda inestimável para a arte e a cultura brasileiras. O Wilker veio do Nordeste, fez como artista o personagem do 'Bye, Bye, Brasil', quando veio pro Rio de Janeiro. Ele foi um jovem que veio batalhar a vida aqui e teve esse encontro com a arte. Se tornou um artirsta de uma grandeza muito única.
Eva Wilma, atriz
"Peço desculpas porque ainda estou sob o impacto. Tive o privilégio, a satisfação e a alegria de ser dirigida por ele em 'Querida mamãe'. Eu não diria adeus, diria até, até sempre. Na minha memória, nas minhas experiências, foi um momento brilhante, afetivo e maravilhoso ter sido dirigida por ele. O Wilker deixa o brilhantismo dele".
Rosa Maria Murtinho, atriz
"Era um colega muito irônico, muito divertido. Eu acho que foi uma pena, morreu novo, ele tinha muita coisa, escrevia muita coisa. Tem um ditado que diz que quando morre um artista, morrem três. Morreu o Paulo goulart, o Wilker, tomara que esse dito não seja verdade. Quando ele veio para o Rio de Janeiro foi um estouro, ele foi logo premiado, dado como grande promessa do teatro e da televisão. Ainda estou sob o impacto da morte".
Paulo Betti, ator
"Também estou impactado pela morte do Wilker. Não esperávamos, tinha apenas 66 anos. Acho importante falar dele como ator de teatro também, ele foi um grande ator de teatro. A peça 'O Arquiteto e o Imperador da Assíria' foi um dos momentos mais revolucionários do teatro brasileiro. Ele também fez 'O Rei da vela'. Foi meu sócio na Casa da Gávea, ajudou a dar impulso no nosso centro cultural. É uma perda e uma emoção muito grandes pra todos aqueles que conviveram com ele e absorveram da sua cultura e do seu afeto. Foi um dos maiores talentos da arte e da interpretação no Brasil de todos os tempos."
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