Faltando dois dias para eleições gerais no Brasil, as urnas esperam o voto do eleitorado, e que através dessa procuração este mesmo eleitor contribua para as melhorias do País, do seu estado, e de seus estados.
Os longos dias das campanhas foram cansativos e exaustivos. Fatos novos aconteceram como a morte prematura do candidato Eduardo Campos, os escândalos da Petrobrás, o mensalinho na Bahia, as impugnações impostas pelo TSE e outros fatos localizados.
Na soma desses debates, das propagandas eleitorais chatas através do rádio e TV, o eleitor não foi tocado e nem usufruiu das medíocres informações sem conteúdo e sem projetos dos propagandistas de paletó. Na verdade, o povo saiu perdendo. Perdeu tempo ouvindo baboseiras, perdeu dinheiro público e perdeu a chance de ouvir desses candidatos propostas novas.
Quanto aos debates encenados pelas redes de televisão, que mais pareceram reality show, nada proporcionaram para o telespectador de novidade. Os candidatos perderam tempo de proporem novos projetos. As acusações desenfreadas e até espalhafatosas nos fizeram rir, como a bufa do pastor, o discurso de entoado da candidata do PSOL, a firmeza enganosa de Dilma, o aspecto volúvel de Aécio e a proposta messiânica de Marina. Os candidatos a presidente do Brasil, uma das maiores economias do mundo, nos pereceram despreparados para gerir esta grande nação. Pouco nos apresentaram. O eleitor votará desencantado.
Na Bahia, a briga entre Souto e Rui Costa foi a mais longa de todas as campanhas já realizadas neste estado. Nesta reta final, parece-nos que Rui cresceu, mas ainda assim, tem tudo para perder a eleição. Isso devido a sua postura opaca e inexpressiva. O eleitorado baiano também não têm candidatos que o empolgue, e que tragam para este estado novas perspectivas.
No dia 05, o eleitor tem a arma principal para mudar muitas coisas, é só saber usar.
Por: Jackson Domiciano