O lançamento do iPhone 5 na França é marcado por uma greve de funcionários de lojas da Apple convocada pelo sindicato SUD, promotor da iniciativa, segundo a “AFP”. Empresa e funcionários não chegaram a um acordo sobre aumento salarial às vésperas do lançamento do novo smartphone na França.
Cerca de 1.500 funcionários da Apple Store pararam a partir das 8h (horário local), hora do lançamento do iPhone 5 na França.
A greve deve ter impacto pequeno, pois o SUD representa apenas 25% dos funcionários da Apple na França. Segundo o “Le Parisien”, apenas duas lojas em Paris, capital do país, a da Opera e do Louvre, devem ser afetadas pela paralisação.
Desde segunda-feira (17), funcionários descontentes usavam braçadeiras com a palavra “Believe” (acreditar, em inglês), slogan da Apple, como forma de protesto. Entre as reivindicações, informa o “Le Parisien”, estão o recebimento de 13º salário, cumprimento das jornadas de trabalho, participação nos lucros e recebimento de ticket refeição -- a Apple aceitou apenas essa última demanda nas negociações, iniciadas há um mês.
Filas no mundo
A chegada do iPhone 5 em nove países (Estados Unidos, Canadá, Reino Unido, França, Alemanha, Austrália, Japão, Hong Kong e Singapura) já leva fãs da Apple a formarem filas dias antes do lançamento do aparelho, lançado em 12 de setembro. Nos EUA, Em contrato de dois anos com operadoras, o iPhone 5 será vendido por US$ 199 (16 GB), US$ 299 (32 GB) e US$ 399 (64 GB).
Durante o lançamento, a empresa afirmou que o iPhone 5 estará disponível em 100 países até dezembro -- o que deve incluir o Brasil no rol dos mercados que receberão o iPhone. No ano passado, a companhia apresentou o iPhone 4S em data semelhante (no mês de setembro) e passou a vender o smartphone em dezembro.