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terça-feira, 27 de novembro de 2012

Inpe detecta menor desmatamento da amazônia desde 1988




Pelo quarto ano seguido, o Instituto Nacional  de Pesquisas Espaciais (Inpe/MCTI) registrou a menor taxa de desmatamento da Amazônia Legal na série histórica, iniciada em 1988 pelo Projeto de Monitoramento da Floresta Amazônica por Satélites (Prodes). A estimativa aponta desflorestamento de 4.656 quilômetros quadrados (km²) de agosto de 2011 a julho de 2012, com queda de 27% em relação aos 12 meses anteriores.
O resultado confirma a tendência de redução desde 2004, quando houve devastação de 27.772 km² seis vezes o atual índice. A margem de erro da estimativa é de 10% e a divulgação dos dados finais é prevista para meados de 2013.

O Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação [MCTI] tem todo o empenho em participar desse esforço de acompanhar o que ocorre na Amazônia e em todos os ecossistemas brasileiros, disse o ministro Marco Antonio Raupp durante a apresentação dos dados, nesta terça-feira (27), no Ministério do Meio Ambiente (MMA). O Inpe é uma unidade de pesquisa do ministério, sediada em São José dos Campos (SP).

O Inpe gera dados para o MMA atuar tempestivamente, com a fiscalização, por meio do Deter [Sistema de Detecção do Desmatamento na Amazônia Legal em Tempo Real], e fornece informações de maior precisão a cada ano, com o Prodes, para determinar a taxa de desmatamento e balizar as operações.

Raupp destacou o uso de satélites internacionais para gerar as imagens mapeadas pelo Prodes, mas recordou que Inpe e MCTI projetam e constroem tecnologia para aprimorar a capacidade da iniciativa. Desenvolvemos um satélite maior, o CBers-3, em parceria com a China, e o Amazônia-1, feito completamente no Brasil, afirmou. Os dois satélites vão portar sensores desenhados especialmente para esse trabalho de monitoramento ambiental.

Capacidade ampliada

Nós vamos enxergar mais, previu a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira. Ao investir nessa nova família de satélites, o Brasil demonstra que prioriza o monitoramento da Amazônia. Segundo ela, a futura tecnologia possibilita ao Inpe subsidiar de forma mais detalhada as ações de fiscalização e combate ao desmate ilegal na região, sob liderança do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama/MMA).

De acordo com o diretor do Inpe, Leonel Perondi, o Prodes já ganha precisão desde 1988. A metodologia e a base de dados [do projeto] vêm evoluindo ao longo dos anos, contou. Aqui temos um exemplo dos produtos e serviços desenvolvidos pelo instituto, cuja missão começa na pesquisa básica, passa pela pesquisa aplicada e chega a ações com impacto na vida da sociedade.

O coordenador do programa Amazônia do Inpe, Dalton Valeriano, apresentou os novos dados do desmatamento. Ao evento no MMA, também compareceram a diretora de Políticas e Programas Temáticos do MCTI, Mercedes Bustamante, e o presidente do Ibama, Volney Zanardi.
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