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quarta-feira, 19 de março de 2014

Guerra civil no Brasil continua matando mulheres, pretos, pobres. E Dilma se desculpa



Matéria postada na Agência Brasil, nesta terça-feira, 18, mostra que a presidenta Dilma Rousseff, depois que viu as imagens de uma mulher sendo arrastada por uma viatura da PM, nas ruas do Rio de Janeiro, fez uma nota, lamentando a morte da operária de nome Claudia da Silva Ferreira, baleada no domingo (16) durante ação policial, na comunidade da Congonha, na zona norte do Rio de Janeiro.

Claudia estava sendo levada ao hospital por três policiais militares no porta-malas do carro. No trajeto, o porta-malas abriu e ela foi arrastada por alguns metros.

“Cláudia da Silva Ferreira tinha quatro filhos, era casada havia 20 anos e acordava de madrugada para trabalhar em um hospital, no Rio.  A morte de Claudia chocou o país. Nessa hora de tristeza e dor, presto a minha solidariedade à família e amigos de Cláudia”, disse a presidenta, em sua conta do Twitter.


Por determinação da própria Polícia Militar, os três policiais responsáveis pelo socorro, dois subtenentes e um soldado, estão presos. A Delegacia de Madureira (29ª DP) vai convocar os policiais militares para prestar novos depoimentos sobre a morte de Claudia.

O fato vergonhoso causou tristeza em todo brasileiro e teve repercussão internacional. Ora, que diferença faz entre o nosso País e a cidade de São Pedro Sula, em Hunduras, considerada a mais violenta do mundo, entre as cinquenta mais sangrentas.

Segundo um estudo do Instituto Sangari, os homicídios no Brasil tiveram aumento de 259% nos últimos 30 anos, apesar da ascensão econômica do país.  Em 2010 foram 49,9 mil homicídios.  Para efeito de comparação, é menos que em um ano e oito meses de guerra civil sangrenta na Síria, que já deixou cerca de 30 mil mortos.

O descalabro brasileiro supera em vítimas os piores conflitos somados. De acordo com o estudo, a média anual de mortes por homicídio no Brasil é maior que a de vítimas de enfrentamentos armados no mundo. Entre 2004 e 2007, 169,5 mil pessoas morreram nos 12 maiores conflitos mundiais. No Brasil, o número de mortes por homicídio no mesmo período foi 192,8 mil.

Não para por aí, no trânsito brasileiro, cerca de 43 mil pessoas morrem por ano no País, colocando-o como o quarto mais violento do mundo.  A operária Cláudia da Silva Ferreira foi atingida cruelmente duas vezes e de forma violenta, dessa vez a morte de mais uma pessoa pobre e preta não foi por bandidos, mas pela própria Polícia. É assombroso! Cláudia morreu de bala perdida, e de acidente automobilístico. Se perguntarem de que Cláudia morreu, morreu violentada por duas trágicas situações, jamais vista em país desenvolvido. Mas que no Brasil é corriqueiro. E Dilma nada pode fazer a não ser, lamentar.
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